UMA FENOMENOLOGIA CINEMATOGRÁFICA DAS ALTAS HABILIDADES OU SUPERDOTAÇÃO: COMPREENSÕES SOBRE A PRODUÇÃO IMAGÉTICA DO CINEMA COMERCIAL ESTADUNIDENSE
Nome: PAOLA CECÍLIA DUARTE CESAR
Data de publicação: 12/03/2025
Banca:
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Papel |
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HIRAN PINEL | Examinador Interno |
JUCELIA LINHARES GRANEMANN DE MEDEIROS | Examinador Externo |
VITOR GOMES | Presidente |
Resumo: Trata-se de dissertação que possui como objetivo geral realizar um estudo fenomenológico sobre a produção imagética do cinema comercial estadunidense em relação à pessoa com altas habilidades/superdotação (AH/SD). A questão/problema de pesquisa é: o que o cinema comercial estadunidense produziu durante o período 1991 a 2019 em termos de imagem sobre a pessoa com AH/SD? Como instrumentos para coleta de dados, são utilizadas a análise documental e a versão de sentido. Em termos de fundamentação teórica, são aplicados os conceitos de escuta empática de Carl Rogers e envolvimento existencial e distanciamento reflexivo de Yolanda Cintrão Forghieri. Em sua revisão de literatura, apresenta os aspectos históricos e políticos sobre as pessoas com altas habilidades ou superdotação e o estado do conhecimento sobre o tema dos anos de 2019 a 2023 a partir da Biblioteca Digital Brasileira de Dissertações e Teses. Em termos de resultados, a pesquisa constata que a prevalência da inteligência lógico-matemática em filmes norte-americanos nesse recorte (1991-2017) reflete tanto as prioridades culturais quanto os imperativos comerciais e narrativos da indústria cinematográfica. Sendo assim, a representação da inteligência lógico- matemática no cinema estadunidense não é um fenômeno isolado, mas o reflexo de uma dinâmica complexa de interações que envolve cultura, economia e poder. Em suas considerações finais, evidencia que, ao enfatizar a inteligência lógico-matemática, se as produções atendem aos interesses de uma indústria cultural, bem como reforçam estereótipos sobre genialidade, por outro lado, ao explorarem as dimensões emocionais e as dificuldades enfrentadas por esses indivíduos, contribuem para uma visão mais complexa e humana, desmitificando a autossuficiência.