AS MÚLTIPLAS LINGUAGENS E SUBJETIVIDADES DOS BEBÊS NOS CURRÍCULOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Nome: BIANCA PEREIRA CARVALHO
Data de publicação: 20/05/2025
Banca:
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Papel |
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GABRIELA GUARNIERI DE CAMPOS TEBET | Examinador Externo |
KEZIA RODRIGUES NUNES | Examinador Interno |
LARISSA FERREIRA RODRIGUES GOMES | Presidente |
MARIA RIZIANE COSTA PRATES | Examinador Externo |
ROSALI RAUTA SILLER | Examinador Interno |
Resumo: A dissertação evidencia as múltiplas linguagens e subjetividades dos bebês nos currículos da educação infantil. Como campo problemático, concentra-se em compreender como a docência articula as múltiplas linguagens dos bebês à produção curricular em cinco Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) de Vitória/ES. A partir das noções de redes de conhecimentos e de significações (Alves, 2001), bem como de redes de conversações e ações complexas (Carvalho, 2009), de modo a evidenciar as experiências desenvolvidas em sala por essas profissionais com os bebês. Apresenta como microintencionalidades: 1. Mapear a concepção de linguagem em documentos orientadores da Educação Infantil no município de Vitória/ES. Nesse sentido, foca no mapeamento da proposta curricular do município e o PPP de um dos CMEIs lócus da presente pesquisa; 2. Compreender quais leituras as docências realizam sobre as manifestações das diversas linguagens dos bebês e suas relações com a produção curricular no cotidiano escolar; 3. Problematizar e ampliar sentidos de currículos e de linguagens a partir da relação com professores e bebês de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, com base na concepção de infâncias como experiências; 4. A quarta, e última, intencionalidade é a elaboração do produto educacional a ser destinado e compartilhado com os profissionais da educação básica durante o processo formativo, no caso, a Caixa de Babel. Seu referencial bibliográfico parte de teorias pós-críticas, através dos estudos de Kastrup (2009), Passos (2009), Escóssia (2009), Corazza (2019), Carvalho (2009), Rodrigues (2011), Gomes (2015), Alves (2001), Nunes (2019), Kohan (2005, 2007, 2015), Tebet (2013, 2015, 2018, 2019, 2021), Abramowicz (2018, 2019, 2021) e
Stern (1992). Sua abordagem metodológica fundamenta-se na produção intelectual de Deleuze e Guattari (1995), com a Filosofia da Diferença, ampliada pelos conceitos de Rizoma e da Cartografia, em articulação com a pesquisa com os cotidianos, conforme Alves (2012) e Ferraço (2008), produzindo dados através do acompanhamento dos processos de subjetivação tendo como instrumentos metodológicos: conversações tecidas n , grupo de whatsapp, fotografias, diário de bordo. A pesquisa assume, enquanto responsabilidade acadêmica e social, a ampliação das discussões sobre o uso e a integração das múltiplas linguagens nas práticas curriculares, contribuindo, assim, para a formação continuada dos docentes, e novas discussões relacionadas à temática. Além de promover experiências que estimulem o desenvolvimento das múltiplas linguagens em bebês.