O CINEMA E OS MOVIMENTOS INSURGENTES NA PRODUÇÃO DE CURRÍCULOS E DOCÊNCIA COMO MÁQUINAS DE GUERRA

Resumo: A força do desejo que impele o nosso movimento de estágio pós-doutoral produz, como objetivo geral de estudo, cartografar − em meio às modalidades de sujeição e servidão, delineando aquilo com o qual temos que romper – movimentos de resistências, de vontade de potência de ação coletiva, de afirmação de vida intensiva e inventiva, na aposta por uma estética da existência, de linhas de fuga a fim de iniciar um processo de subjetivação que rompa com os movimentos de dominação capitalista da subjetividade, suas modalidades de produção e formas de vida na produção de experimentações curriculares. Assim, este projeto de pesquisa vincula-se ao projeto intitulado “Processos curriculares e movimentos migratórios: os modos como questões sociais se transformam em questões curriculares nas escolas”, coordenado pela Professora Drª Nilda Alves, no sentido de articular, junto aos movimentos macro e micropolíticos, a produção de experiências curriculares singulares, como possibilidade de provocar movimentos insurgentes, movimentos de resistência, de revolução molecular. Como aposta teórico-metodológica propomos articular a pesquisa cartográfica com a pesquisa nos/dos/com os cotidianos. Por se tratarem de pesquisas qualitativas, a pesquisa cartográfica e a pesquisa com os cotidianos apresentam grande parte das investigações no campo dos processos, o que demanda procedimentos mais abertos, mais inventivos. Para constituir redes de conversações com os sujeitos praticantespensantes, a nossa aposta é na força e potência das imagens cinematográficas, que abrem outros possíveis para provocar o pensar de outra forma, ser de outra forma, agir de outra forma na invenção de movimentos curriculares singulares. Acreditamos que os “usos” das imagens nos cotidianos escolares promovem o desalojar, rompem com os modos de pensar dogmáticos que impedem o plano de imanência fluir. Assim, os usos das imagens-cinema fazem a máquina de expressão gaguejar, fabular, para forçar o pensamento, colocando-o em movimento, como força estética e política da arte de transformação do ‘impossível’. apostando no uso de imagens fílmicas como disparadoras de modos mais potentes de viver as tramas do tempo no cotidiano escolar e, nesse sentido, enfocando a imagem como máquina de pensar e potência do devir.

Data de início: 01/07/2020
Prazo (meses): 12

Participantes:

Papelordem decrescente Nome
Coordenador TÂNIA MARA ZANOTTI GUERRA FRIZZERA DELBONI
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