AUDIODESCRIÇÃO: UM ESTUDO SOBRE O ACESSO ÀS IMAGENS POR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Nome: ANDRESSA DIAS KOEHLER
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 08/12/2017
Orientador:
Nome | Papel |
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GERDA MARGIT SCHUTZ FOERSTE | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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LUCIA HELENA REILY | Examinador Externo |
LETÍCIA QUEIROZ DE CARVALHO | Examinador Externo |
DENISE MEYRELLES DE JESUS | Examinador Interno |
ERINEU FOERSTE | Examinador Interno |
GERDA MARGIT SCHUTZ FOERSTE | Orientador |
Resumo: Tese de doutorado com foco na audiodescrição, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo. Problematiza o acesso às imagens por pessoas com deficiência visual como direito à cidadania. A pesquisa qualitativa, ocorreu entre 2014 e 2017, no Instituto Luiz Braille do Espírito Santo, no Centro de Apoio Pedagógico (CAP) e no Centro Cultural Sesc Glória, todos em Vitória ES, com a participação de pessoas com deficiência visual de municípios do Espírito Santo, como Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra, Linhares e Aracruz. Procurou responder à pergunta: Como a audiodescrição, enquanto exercício exotópico, pode mediar o acesso às imagens por pessoas com deficiência visual e como isso se produz no Estado do Espírito Santo? Estabeleceu interlocução com Bakhtin, para dialogar sobre mediação, alteridade e exotopia; Walter Benjamin, para o estudo sobre Tradução e Reprodutibilidade Técnica, Schutz-Foerste e Ciavatta, para questões imagéticas, Oliver Sacks na análise das relações entre a pessoa com deficiência visual e o mundo imagético. Em especial, fundamentou-se nos diálogos com os sujeitos de pesquisa, pessoas com deficiência visual, dentre elas, a consultora de audiodescrição Aparecida Pereira Leite, que validou a audiodescrição das imagens apresentadas nesta tese e enriqueceu nosso estudo com seus depoimentos; além dos sujeitos do Instituto Luiz Braille, do Centro de Apoio Pedagógico (CAP) e dos espectadores da peça Ensaio Geral, provenientes de municípios diversos do estado do Espírito Santo. Nossas experiências e análises nos levaram a defender a tese de que a audiodescrição é uma prática incipiente no Estado do Espírito Santo e sua implementação e otimização impõe a necessidade do diálogo, na perspectiva da exotopia bakhtiniana. Busca possibilidades de realizar a mediação imagética com cegos, para além da tradução, mimésis ou interpretação.