AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL E A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Nome: ANDREIA RAMOS DOS SANTOS TRINDADE
Data de publicação: 09/05/2025
Banca:
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Papel |
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ANDRESSA MAFEZONI CAETANO | Presidente |
DENISE MEYRELLES DE JESUS | Examinador Interno |
FABIANA ALVARENGA RANGEL | Examinador Externo |
Resumo: Esta dissertação ressalta a importância de problematizar a escolarização de estudantes com deficiência intelectual nos anos iniciais do ensino fundamental, com foco em uma escola do município de Vila Velha (ES). O objetivo é discutir como a realização da avaliação pedagógica inicial implica na prática pedagógica do professor de Educação Especial para a escolarização dos alunos com deficiência intelectual. Para refletir sobre as questões elencadas na pesquisa, como referencial teórico, recorremos aos estudos de Lev Vigotski e à perspectiva histórico-cultural. A incorporação do pensamento vigotskiano permite compreender o desenvolvimento humano como um processo mediado pelas interações sociais e pelo contexto. Este estudo também se fundamenta nas contribuições de Philippe Meirieu, que aborda as questões da educabilidade e da pedagogia diferenciada, considerando que todos podem aprender, propiciando a reflexão sobre a escolarização de todos os estudantes, e de autores da Educação Especial. A orientação metodológica delineou-se por meio de uma pesquisa qualitativa, na qual os sujeitos da pesquisa foram os professores de Educação Especial de uma escola pública municipal. Como instrumento de produção de dados, elegem-se as entrevistas semiestruturadas e a análise dos documentos referentes à Educação Especial no município. Como resultados, por meio do processo de aplicação da avaliação pedagógica inicial, percebe-se o quanto a construção coletiva e a individualização do ensino proporcionam ao professor de Educação Especial possibilidades de reflexão dentro do ambiente escolar. Ao problematizar a tensão entre o coletivo e o individual, o estudo evidencia que a coletividade, longe de homogeneizar os sujeitos, constitui o meio pelo qual o professor de Educação Especial potencializa o desenvolvimento de cada estudante, permitindo a possibilidade da construção de práticas pedagógicas mais inclusivas na escolarização de alunos com deficiência intelectual.