A Participação dos Estudantes no Conselho de uma Escola Pública de Ensino Fundamental do Município de Vila Velha - Espírito Santo

Nome: ARLETE PEREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 20/10/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
EDUARDO AUGUSTO MOSCON OLIVEIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DULCINEA CAMPOS SILVA Examinador Interno
EDUARDO AUGUSTO MOSCON OLIVEIRA Orientador
MARIA DAS GRAÇAS FERREIRA LOBINO Examinador Externo
MARLENE DE FÁTIMA CARARO Examinador Externo

Resumo: A presente pesquisa analisa a participação dos estudantes nos processos de gestão democrática e no Conselho de Escola, em uma Unidade Municipal de Ensino Fundamental do município de Vila Velha/ES. Realiza processo de escuta de membros da comunidade escolar, com vista a identificar formas de participação e organização estudantil na escola. A partir da análise da escuta dos alunos, professores e membros do Conselho de Escola foi elaborado documento com formas de participação e organização estudantil na unidade escolar. Utilizou-se a pesquisa qualitativa, participante e documental. Na pesquisa participante o conhecimento científico e o popular articulam-se criticamente em um terceiro conhecimento novo e transformador, buscando-se sempre a unidade entre a teoria e a prática social. O lócus da pesquisa foi uma UMEF (Unidade Municipal de Ensino Fundamental) da Região I - Centro de Vila Velha que atende alunos do 5º ao 9º ano, totalizando, 446 alunos matriculados. Com a devida autorização dos pais, foram entrevistados 32 alunos do quinto ao nono ano. Foram entrevistados outros 24 membros da comunidade escolar, incluindo participantes do Conselho de Escola. A escola, no seu dia a dia, está permeada por relações que expressam concepções e posturas autoritárias, afetando a autonomia e o protagonismo do educando. A participação dos estudantes pode acontecer, por meio da representação no Conselho de Escola, da escolha dos representantes de turma, na escolha do gestor escolar, nos grêmios, no conselho de classe, na implementação de projetos pedagógicos da escola e nas propostas pedagógicas definidas pelo sistema de ensino. Porém, quando a participação estudantil acontece, é uma participação tutelada/permitida, exigindo, na maioria das vezes, a mediação de profissionais da escola, principalmente os professores. A investigação identificou que há necessidade da implementação de ações coletivas de incentivo à organização estudantil, realização de processos formativos e práticas educativas democráticas para uma maior participação dos estudantes, no cotidiano escolar. Além disso, constatou-se a necessidade de formação dos profissionais da educação presentes na escola, bem como dos membros do Conselho de Escola, com vistas a constituir um ambiente propício ao diálogo, à autonomia e participação dos alunos nos processos de decisão, para além dos procedimentos pedagógicos e dos conteúdos curriculares estabelecidos pelas redes de ensino.

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