NUANCES DO FINANCIAMENTO PÚBLICO NA EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS NO MUNICÍPIO DE GUAÇUÍ

Nome: PAULA DEBOSSAN BORGES

Data de publicação: 18/03/2025

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EULUZE RODRIGUES DA COSTA JUNIOR Presidente
GILDÁSIO MACEDO DE OLIVEIRA Examinador Externo
KEILA CARDOSO TEIXEIRA Examinador Interno
MARILEIDE GONCALVES FRANCA Examinador Interno
REGINALDO CELIO SOBRINHO Examinador Interno

Resumo: A construção de um entendimento sobre a Educação Bilíngue de Surdos ocorre de maneira processual e envolve gestores da Educação Especial e comunidade surda, em uma rede de interdependências em que as ações de um influenciam e são influenciadas pelos outros. O objetivo central deste estudo é analisar o financiamento público da/na Educação Bilíngue de Surdos do Município de Guaçuí – ES. Apoia-se nos constructos da Sociologia Figuracional, especialmente no conceito de poder na tessitura da figuração estabelecidos-outsiders desenvolvida pelo sociólogo Norbert Elias (2000). Adota, metodologicamente, noções do estudo de caso, de natureza qualitativa, e elege a análise documental e a roda de conversa como procedimentos de coleta e produção de dados. Analisa documentos como o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e as diretrizes municipais no recorte temporal de 2021 a 2024 e a transcrição da roda de conversa realizada com os gestores da Secretaria Municipal de Guaçuí e responsáveis pela Educação Especial local. Destaca a complexidade do financiamento da Educação Bilíngue de Surdos, evidenciando a falta de recursos específicos para essa modalidade, uma vez que os recursos são alocados no orçamento da Educação Especial de acordo com as demandas e decisões dos gestores. Ressalta a necessidade de transparência no financiamento e sugere a criação de um sistema detalhado de coleta e análise de dados, visando à criação de um financiamento próprio para a Educação Bilíngue de Surdos no futuro. Aponta a importância de uma abordagem integrada entre gestão, recursos financeiros e práticas educacionais, e destaca que os gestores precisam se aproximar da comunidade surda para melhor compreenderem suas necessidades, moldarem ações eficazes e promoverem uma educação inclusiva e democrática.

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