A arte contemporânea como fenômeno disruptivo
Nome: JORDANA ROSA NASCIMENTO
Data de publicação: 07/03/2025
Banca:
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Papel |
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ADRIANA ROSELY MAGRO | Presidente |
GEOVANNI LIMA DA SILVA | Examinador Externo |
LILIAN UCKER PEROTTO | Examinador Externo |
ROSANA LUCIA PASTE | Examinador Interno |
SOLER GONZALEZ | Examinador Interno |
Resumo: Interessa-nos nesta pesquisa refletir e analisar as significações e transformações do espaço com a inserção da arte contemporânea, tendo como sítio de estudo o Parque Cultural Casa do Governador, no município de Vila Velha - ES. Perpassamos um breve panorama histórico dos contextos que permeiam sua construção e que culminam sua formação de casa governamental a parque cultural. Nesse processo de pesquisa, analisar quais as possíveis contribuições, de cunho disruptivo, da arte contemporânea para ressignificação do espaço e na inserção de novas narrativas no contexto social do parque urbano. Para tal, esta pesquisa, de cunho qualitativo, se debruça em revisões bibliográficas sobre teorias da semiótica plástica e da sóciossemiótica, elencando conteúdos e abordagens para leitura do espaço e dos objetos, utilizando o material revisado como aporte e método para análise de discurso, buscando elucidações sobre a comunicação contida no espaço e suas possíveis relações ideológicas, uma vez que, objetos foram inseridos no espaço do parque em diferentes épocas, consequentemente, com diversas intencionalidades, que resultam em estruturas narrativas e discursivas político-sociais distintas, assim, entendemos o espaço social que conserva e subverte sentidos. A organização da estrutura material de uma sociedade reflete o pensamento sistêmico que a rege e, eventualmente, se altera na mesma medida em que movimentos e materialidades outras relacionados às questões de sociedade emergem e provocam diferentes manifestações. Consideramos, com isso, que esta pesquisa pode ampliar o debate sobre as possíveis contribuições da arte contemporânea inserida em contexto de parque urbano, trazendo enunciações sobre formação social, o histórico do território e apontamentos sobre a arte enquanto elemento destituído de função pragmática, atuando como conteúdo disruptivo de conceitos enraizados nos processos históricos do qual se origina o parque.