POLÍTICAS DE ALFABETIZAÇÃO DE SURDOS ADOTADAS NO BRASIL (2003 A 2016) E EM PAÍSES DA AMÉRICA LATINA: DIÁLOGOS COM AS ORIENTAÇÕES DA UNESCO
Nome: TAMILLE CORREIA DE MIRANDA MILANEZI
Data de publicação: 28/06/2023
Banca:
Nome | Papel |
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CLAUDIA MARIA MENDES GONTIJO | Presidente |
CLEONARA MARIA SCHWARTZ | Examinador Interno |
LOURIVAL JOSÉ MARINS FILHO | Examinador Externo |
REGINA HELENA SILVA SIMOES | Examinador Interno |
SILVIA DE FÁTIMA PILEGI RODRIGUES | Examinador Externo |
Resumo: Este texto tem como objetivo geral investigar políticas de alfabetização de surdos no
Brasil adotadas no período de 2003 a 2016 e em países da América Latina. Apresenta
como objetivos específicos: a) analisar as orientações advindas da Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que versam sobre a
inclusão educacional das pessoas com deficiência; b) discutir políticas de educação
bilíngue e alfabetização de surdos desenvolvidas no Brasil e em países da América
Latina; c) descrever metodologias de ensino da língua de sinais e da língua escrita no
Brasil e em países da América Latina. Partimos da tese de que as políticas
normatizadas no Brasil, no período de 2003 a 2016, deram início à educação bilíngue
para surdos, desencadeando significativos avanços nas políticas de alfabetização
desses sujeitos. Examina, de forma responsiva, documentos nacionais, políticas
educacionais da América Latina e relatórios mundiais da Unesco referentes à área da
surdez. Tem como fundamento teórico estudos de Bloch (2001), Le Goff (1990) e
Arendt (2002, 2004, 2016) para compreender as noções de história e de política. Adota
a pesquisa documental, tomando como referência Bakhtin (1987, 2011) para entender
o documento como texto. Conclui que o conhecimento de outras realidades permite
perceber os avanços na educação nacional no que se refere às políticas de educação
e alfabetização de surdos adotadas no período de 2003 a 2016.