CONDIÇÕES DE QUALIDADE NA OFERTA EDUCACIONAL PARA ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ESPÍRITO SANTO

Nome: ALEXANDRE BAZILATTO

Data de publicação: 21/12/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRO BRAGA VIEIRA Examinador Interno
ANDRESSA MAFEZONI CAETANO Examinador Interno
ANTÔNIO CARLOS GOMES Examinador Externo
REGINALDO CELIO SOBRINHO Presidente
TONY HONORATO Examinador Externo

Resumo: Objetivamos engendrar análises sobre as condições de qualidade na oferta educacional para
estudantes com deficiência intelectual matriculados em escolas públicas de ensino comum
vinculadas ao sistema estadual de ensino do Espírito Santo, buscando: a) Desenvolver
reflexões sobre as condições de qualidade na oferta educacional para estudantes com
deficiência intelectual; b) Tecer compreensões sobre como os/as docentes, em seus espaços de
trabalho, experimentam e percebem as condições de qualidade na oferta educacional para
estudantes com deficiência intelectual. Trata-se de uma pesquisa figuracional (ELIAS;
SCOTSON, 2000) que utiliza rodas de conversa como procedimento metodológico principal
(MATURANA, 1997). As rodas de conversa ocorreram nos encontros síncronos (on-line) do
curso de extensão “Educação Especial: a produção de práticas pedagógicas na escola de
ensino comum”, ofertado pelo Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação Especial
(Neesp), Centro de Educação (CE) da Universidade Federal do Espírito Santo, de junho a
agosto de 2021, sob registro 2448/2021 (Pró-Reitoria de Extensão – PROEX). Constituíram
sujeitos desta pesquisa, 08 (oito) docentes do ensino comum e 02 (duas) docentes
especialistas em educação especial na área de deficiência intelectual. As análises estiveram
fundamentadas nos construtos da Sociologia Figuracional, elaborada por Norbert Elias,
particularmente os conceitos de “fundo comum de experiências” e “fundo social de
conhecimento” (ELIAS, 1994b), em diálogo com a literatura que versa sobre qualidade do
ensino e sobre oferta educacional para estudantes com deficiência intelectual. Dos dados,
observamos os/as docentes experimentam e percebem que as condições de qualidade na oferta
educacional para estudantes com deficiência intelectual estão intimamente relacionadas ao
trabalho colaborativo, sendo assim, esse processo precisar ser orientado pela necessidade de
superar a ideia de socialização influenciada por preconceitos e a busca pela normalização,
optando por uma educação que valorize a autonomia e a potencialidade educacional dos/as
estudantes com deficiência intelectual; destacamos os/as docentes expressam a necessidade de
valorização da escola pública, enfatizando melhorias na infraestrutura, métodos pedagógicos e
salários condizentes para garantir condições de qualidade para os/as estudantes com
deficiência intelectual. O que subsidia nossa compreensão de que a qualidade, assim como a
linguagem e o conhecimento, “[...] pode operar como modelo protótipo de um fator social”
(ELIAS, 1994b, 22), em que a sua representação é modelável a partir dos estímulos e da
evidente inter-relação dos indivíduos.

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