A GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA COMO ESPAÇO-TEMPO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES ALFABETIZADORES
Nome: VANESSA AUER BRAGA
Data de publicação: 02/10/2024
Banca:
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Papel |
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ALEXANDRO BRAGA VIEIRA | Examinador Interno |
CLAUDIA MARIA MENDES GONTIJO | Examinador Interno |
DULCINEA CAMPOS SILVA | Presidente |
LETÍCIA QUEIROZ DE CARVALHO | Examinador Externo |
REGINA GODINHO DE ALCANTARA | Examinador Interno |
Resumo: Este trabalho, intitulado “A gestão escolar democrática como espaço-tempo de formação de professores alfabetizadores”, teve como objetivo geral: compreender os processos históricos que corroboram a não apropriação da leitura e da escrita das crianças. Os objetivos específicos são: a) organizar e desenvolver processos coletivos e diálogos de formação de professores alfabetizadores na escola; b) analisar as condições históricas e sociais do problema exposto, por meio de diálogos e escutas coletivas; c) refletir, coletivamente, sobre as categorias emergentes das análises dos dados obtidos por meio da escuta dos sujeitos envolvidos e discutir proposta de intervenção; d) elaborar, a partir da síntese do fenômeno em estudo, propondo a intervenção no âmbito da gestão e da formação de professores alfabetizadores, com vistas ao enfoque de novas possibilidades de organizações pedagógicas na alfabetização. Esta pesquisa teve como aporte teórico as concepções de Bakhtin e seu Círculo (2003, 2017); Caldart (2023), Curado (2018), Freitas (2018), Gontijo
(2003, 2008, 2014), Vazquez (2007), entre outros. Metodologicamente, esta dissertação é de cunho qualitativo participante, pois entende que as pesquisas qualitativas ajudam a compreender e valorizar as narrativas, expressões de pensamentos, vozes, escritas, imagens, silêncios, dentre outras manifestações. Para a produção de dados, utiliza roda de diálogo, gravações e análises dos documentos. Como resultados, entende o aluno como cidadão praticando o exercício da sua cidadania por meio da escrita, reconhecida como espaço desses exercícios e também de resistência. A função social da escrita é um ato ético e político, em que o sujeito se responsabiliza pelo que escreve e, ao mesmo tempo, exige resposta, portanto o resultado desta pesquisa não se resume ao que aqui foi apresentado, porque se trata de um processo dialético sem data para finalizar. A epistemologia utilizada neste estudo produziu e produzirá outras e novas epistemologias, caminho mobilizador de transformações.